Atendimento à distância: como funciona

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Com o avanço da internet, surgiram novas formas de comunicação, e o atendimento psicológico à distância é uma delas. Para garantir a qualidade do serviço e a protecção dos clientes, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) estabelece algumas regras. Vejamos os principais pontos:

1. Consentimento Informado: O psicólogo deve assegurar que o cliente compreende as limitações e os riscos do atendimento à distância, obtendo o consentimento por escrito antes de iniciar o acompanhamento.

2. Confidencialidade e Segurança: É obrigação do psicólogo garantir que as plataformas utilizadas sejam seguras e protejam a privacidade e confidencialidade das informações. Devem ser evitadas plataformas inadequadas para a transmissão de dados sensíveis.

3. Competência Técnica: O psicólogo deve estar devidamente qualificado para realizar o atendimento remoto, com domínio das ferramentas tecnológicas envolvidas.

4. Adequação da Intervenção: O psicólogo deve avaliar se o atendimento à distância é adequado às necessidades do cliente e, se necessário, sugerir alternativas, como o atendimento presencial.

5. Responsabilidade Profissional: Mesmo à distância, o psicólogo deve manter os mesmos padrões éticos e profissionais dos atendimentos presenciais e estar disponível para resolver questões técnicas.

6. Licenciamento e Jurisdição: O atendimento remoto deve ocorrer dentro da área de actuação onde o psicólogo está legalmente habilitado a exercer a profissão, de acordo com as normas da OPP.

Estas orientações asseguram que o atendimento à distância mantenha o nível de qualidade exigido para a prática da psicologia em Portugal.

Apesar de algumas críticas, com quem considere este formato ineficaz, a comunicação à distância já é utilizada há décadas. Nos Estados Unidos, há registos de atendimentos psicológicos à distância desde 1982. Além disso, Freud, há mais de 100 anos, já se correspondia com pacientes através de cartas.

Na prática, o atendimento à distância não é inferior ao presencial em termos de eficácia. A principal desvantagem é a ausência de contacto físico e a dificuldade em captar sinais não-verbais.

No entanto, existem várias vantagens:

1. Economia de tempo: O cliente poupa horas de deslocamento, utilizando apenas o tempo da sessão, em vez de perder três horas num atendimento presencial.

2. Mobilidade: Clientes que viajam frequentemente podem continuar as suas sessões sem interrupções ou sem terem de procurar outro profissional.

3. Acesso: Pessoas que residem em regiões remotas, sem acesso a um psicólogo qualificado, podem ser atendidas sem necessidade de se deslocarem.

4. Tempestividade: Em situações urgentes, como uma crise de pânico ou depressão, o atendimento remoto permite que o psicólogo intervenha sem que o cliente precise sair de casa.

5. Atendimento a Imigrantes: Pessoas a viver no estrangeiro podem beneficiar de sessões na sua língua materna e com um terapeuta que compreenda a sua cultura e contexto.

As sessões seguem o mesmo formato das presenciais, com uma duração de 50 minutos e começando à hora marcada. Podem ser realizadas por videoconferência, chamada de áudio ou, em casos específicos, por mensagem de texto, embora esta última modalidade tenha mais restrições.

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